Seguir um estilo de vida sustentável tem se tornado uma grande tendência entre as pessoas. Cada vez mais, buscamos aliar as nossas práticas do dia a dia, assim como os alimentos que consumimos, com aquilo que também faz bem ao nosso planeta. Com essa nova tendência, novos mercados e novos tipos de produto passam a surgir, e com o mercado de vinho não é diferente.
Aqueles consumidores mais antenados provavelmente já ouviram falar dos vinhos orgânico, biodinâmico e natural, mas os termos podem ser uma novidade para aqueles que não acompanham o dia a dia do mercado de vinhos no mundo. Não se preocupe, a seguir, você vai saber de tudo sobre todos esses tipos de vinho, assim como as suas principais diferenças. Vamos começar?
Vinho orgânico
Os vinhos orgânicos, como você deve imaginar pelo nome, são aqueles que não levam nenhum tipo de agrotóxico, seja inseticida ou fungicida, durante a sua produção. Todas essas substâncias são substituídas por opções naturais na produção do vinho orgânico, inclusive os fertilizantes, que são trocados por adubo natural. O vinho produzido da maneira convencional pode conter até 2 mil tipos diferentes de substâncias adicionais, que são completamente eliminados pelo processo orgânico.
Atualmente, os vinhos orgânicos representam 4% dos vinhos no mercado mundial. Ele surgiu na Califórnia, mas com o tempo esse método de produção foi se espalhando para Europa e outras regiões do globo. Se você ficou curioso para experimentar um vinho orgânico, os rótulos mais famosos são o Le Travers de Marceau, produzido na França e o Cecchin Malbec, da Argentina. Já aqui no Brasil, os rótulos orgânicos que se destacam são o Juan Carrau e o Casa de Bento.
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Vinho biodinâmico
A técnica de produção do vinho biodinâmico é quase uma filosofia. Para seguir esse estilo, a vinícola deve respeitar toda biodiversidade ao seu redor. Dessa forma, a natureza que cerca a vinícola acaba ajudando e interferindo na produção do vinho. Na técnica biodinâmica os chás naturais ajudam a mineralizar o solo, enquanto as flores entre as videiras diminuem a proliferação de pragas. Devido a essa forte influência da natureza no desenvolvimento do vinho, os vinhos biodinâmicos costumam ter os sabores mais fortes, complexos e intensos do mercado, além de serem os mais saudáveis.
A Argentina novamente se destaca com um dos principais rótulos de vinhos biodinâmicos do mundo, o Colomé Malbec Lote Especial. Junto dela, o Chile também produz um vinho biodinâmico de grande renome, o De Martino Viejas Tinajas Cinsault. Já o Brasil, se destaca somente na categoria de vinhos espumantes utilizando essa técnica de produção. O principal rótulos do nosso país é o Santa Augusta Espumante Brut.
Vinho natural
Para finalizar, temos os vinhos naturais, que têm como objetivo principal manter as características naturais da uva. Por causa disso, ele pode ser feito a partir do processo biodinâmico, desde que durante a fermentação, não sejam utilizadas leveduras, ou aromatizantes artificiais nos processos mais tardios da produção. Essa técnica possui tanto lados positivos quanto lados negativos. Por exemplo, vinhos naturais costumam ter um tempo de vida muito menor do que os demais tipos de vinho, mas, ao mesmo tempo, oferecem uma ressaca bem menor no dia seguinte.
Os vinhos naturais tem uma coloração mais escura e costumam ser mais encorpados, devido ao fato de não passar por nenhum tipo de filtragem na sua produção. O principal rótulo do mercado é produzido na França, e é conhecido como Morgon Marcel La Pierre.
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