Se você gosta de tomar um bom vinho, então provavelmente já se deparou com termos como varietal, corte, assemblage e blend na sua vida. Encontrar esses termos por aí é uma coisa, mas saber exatamente o que cada um deles significa, já não é pra todo mundo. Mas você não precisa se preocupar caso não saiba a diferença entre cada uma dessas expressões, afinal, o mundo dos vinhos é cheio de nomes e determinações, e é comum sermos pegos de surpresa por algumas delas.
Para não haver mais dúvidas, e para você saber de tudo sobre vinho, nós estamos aqui para responder todas as duas perguntas. Por isso, a seguir, iremos analisar o significado de vinho varietal, corte, assemblage e blend, e entender as diferenças entre cada um deles.
Varietal
Vamos começar, então, pelos vinhos varietais. Esse tipo de vinho também pode ser chamado de monocasta ou monovarietal, ele recebe esses nomes porque, ao longo do seu processo de produção, é utilizada somente uma casta de uva para obter o produto final. Isso quer dizer que o vinho que recebe o nome de Cabernet Sauvignon é um vinho varietal, pois utiliza somente essa casta de uva na sua produção.
Apesar disso, um vinho varietal não precisa ter 100% da sua composição feita por só um tipo de uva. Estranho, não é? Mas a quantidade necessária é determinada de acordo com o país ou estado onde a vinícola está presente. Por exemplo, no Brasil e no Chile, a porcentagem necessária para um vinho ser considerado varietal é de 75% da mesma casta de uva, enquanto em grande parte dos países europeus, essa taxa deve ser de no mínimo 85%. Devido a esse fato, é comum que vinho que usem somente a mesma casta de uva apontem no seu rótulo que se tratam de uma bebida 100% varietal.
A produção dos vinhos varietais começou nos Estados Unidos, por volta da década de 1970, para diferenciar os rótulos americanos dos europeus. Enquanto grandes produtores de vinho como a França e a Itália diferenciavam seus vinhos pela região onde eles eram produzidos, como, por exemplo, Bordeaux e Chianti, os americanos passaram a batizar os seus vinhos de Cabernet Sauvignon e Chardonnay, por exemplo, dando mais destaque às castas de uva utilizadas durante a produção.
Corte, assemblage e blend
Já as demais variações que prometemos abordar nessa postagem dizem respeito ao mesmo tipo de vinho. Corte, é o nome que essas bebidas recebem no Brasil, já assemblage é o termo francês, e blend o termo em inglês. Esses termos, como você já deve imaginar, servem para determinar aqueles rótulos que utilizam diferentes castas de uvas na sua produção. É o caso de grandes vinhos franceses, que são batizados em homenagem à região onde foram produzidos, é o caso de vários vinhos Bordeaux, que utilizam castas como Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Petit Verdot e Cabernet Franc na sua produção.
O maior objetivo de um vinho de corte é combinar o melhor dos aromas e sabores de diferentes tipos de uva em uma única bebida, criando um sabor único e diferenciado no mercado. Esse tipo de vinho é, normalmente, produzido por enólogos que possuem um maior conhecimento e experiência na produção de vinho, pois esse processo é um pouco mais complicado do que aquele que dá origem aos vinhos varietais.
Deixe um comentário!